Você pagará o preço definido pelo mercado
os Correios foram construídos com dinheiro público, vindo do
pagamento de impostos, só isso, já é argumento suficiente para que
se mantenha os Correios Público.
O imbróglio que se tornou a compra das vacinas para imunização da população contra o Covid pode ser um modelo para que possamos pensar no prejuízo para o país quando abrimos mão em sermos protagonistas de nossa própria história, neste caso, com risco a saúde da população.
O fato de o país não deter a capacidade de produção da vacina e até mesmo dos EPIs para luta contra o Covid, como máscaras e seringas e inclusive o oxigênio para os pacientes em situação crítica, nos tornaram reféns das empresas, dependentes de negociações com outros países.
Sem ter como produzir os insumos o governo passa a ter de pagar o valor de mercado, à mercê das variações de preço, por aquilo que está estabelecido pela Lei da Oferta e da Procura.
A oferta é a quantidade do produto disponível em mercado, enquanto procura é o interesse existente em relação ao mesmo.
Por outro lado, quando existe problemas econômicos no setor privado, as empresas recorrem ao governo para continuar se mantendo em atividade.
Trazendo essa reflexão para a realidade dos Correios percebemos que uma vez privatizada, a ECT terá de repassar os custos econômicos para a população.
É preciso deixar claro: se os Correios foram construídos com dinheiro público, vindo do pagamento de impostos, só isso, já é argumento suficiente para que se mantenha os Correios Público, principalmente sabendo que na negociação de venda da estatal, é o brasileiro quem saí perdendo.
O atraso na distribuição da vacina ocorre pela falta de planejamento do governo que preferiu utilizar as Forças Armadas ao invés de aproveitar a excelente logística dos Correios.
O Ministério da Saúde assim como o presidente Bolsonaro, seguem dando o mau exemplo no combate a pandemia que já vitimou mais de 217 milhões de brasileiros.
Os trabalhadores dos Correios estão prontos para o trabalho de distribuição da vacina mas o capitão Bolsonaro, persiste na politização da pandemia, fazendo o país se destacar no mundo pela falta oxigênio aos pacientes em estado grave.