Trabalhadores em várias Unidades dos Correios estão sofrendo com o acúmulo de objetos simples para dar prioridade às encomendas que são obrigações principais dos Centros de Encomendas.

Os Centros de Encomendas dos Correios, ao longo do tempo, foram se estruturando, para se adequar às normas da estatal, e com isso, o trabalhador e a trabalhadora devem seguir o que está escrito no MANDIS, cumprindo a regulamentação para manusear os objetos da maneira correta.

Quem trabalha nos Correios sabe que a atividade acarreta problemas de saúde muito por conta dos movimentos repetitivos que causam doenças ocupacionais - LER/DORT.

O aumento na quantidade de objetos postais nos CDDs impede os Carteiros, sejam os ciclistas ou os motorizados, a organizar as entregas das encomendas da maneira correta.  

As chefias estimulam a categoria a abdicar da saúde ao orientar a categoria a trabalhar com sobrecarga. 

O sindicato existe para denunciar as injustiças que são cometidas pela empresa e por seus gestores. 

- Estamos lutando para que os Correios não sejam privatizados e a manutenção do monopólio é estratégico para a nossa luta -.afirma o dirigente Érico Santos.

Portanto, os trabalhadores dos Correios não podem aceitar que a gestão dos Correios deixe de lado a entrega dos objetos simples, principalmente porque o trabalhador é cobrado pela população quando as faturas atrasam. 

Ergonomia é outro problema

Os CDDs não estão estruturados ergonomicamente para a categoria lidar com este grande volume de encomendas.

A categoria se depara com os trabalhadores ordenando os objetos no chão.

A direção do Sintect/SC orienta a categoria a estar de olhos bem abertos pois existem pessoas na gestão da estatal defendendo a privatização.

- Temos que lutar por melhores condições de salário e trabalho, mas também precisamos exigir que a nossa empresa possa ser eficiente e deixe a categoria trabalhar com o comprometimento de sempre - acentuou o dirigente Jacques Bitencourt.

A base demonstra frustração, pois querem ver os Correios funcionando com eficiência, realizando as entregas dos objetos no prazo.

O incentivo aos programas de demissão voluntária e a falta de Concurso Público, trouxe o argumento que os privatistas precisam para colocar a população contra o serviço público.  

Será está a intenção de tanta ineficiência da atual gestão da Superintendência Regional de SC?

A direção do Sintect/SC tem denunciado aos órgãos competentes o assédio moral coletivo que a  categoria vem sofrendo.

As denúncias estão documentadas nos prints da  LOEC - Lista de Objetos Entregues ao Carteiros.- que expõe as quantidades absurdas de objetos que são registrados para a entrega.