A culpa não é minha
A miséria no país voltou a crescer e a inflação consome o salário.
Bolsonaro é o exemplo do que significa um “político profissional”, seus últimos 30 anos foram vividos nos bastidores do parlamento no Congresso Nacional.
Atualmente, como presidente, usufrui dos mesmos privilégios que antes condenava.
Sua atuação como parlamentar é irrelevante frente a todos os salários e privilégios que recebeu durante os anos como Deputado Federal.
No Congresso, apresentou 171 projetos.
Como parlamentar, aprovou apenas dois projetos de lei e um projeto de emenda.
Na presidência do Brasil, sua política econômica retirou investimentos da Educação e da Saúde.
A miséria no país voltou a crescer e a inflação consome o salário.
Para quem sai de casa todos os dias para trabalhar, o resultado dos 4 anos de governo está no valor do litro da gasolina e na alta dos preços dos alimentos.
A instabilidade no país também provocada pelas falas de Bolsonaro impactam nos Mercados, no Exterior, na cotação do dólar e na confiança do mundo no Brasil.
O que encontramos na cadeira da presidência hoje, é um Chefe de Estado, que fez carreira na política, e está limitado a sua eterna patente, e que ensinou os filhos a usar a política para fazer negócio em benefício próprio.
Culpa não é minha
Por isso, ele prefere afirmar que a culpa da crise econômica é de responsabilidade do STF e dos governadores.
Entretanto, é função do governo federal conter as altas nos preços dos combustíveis e por consequência os constantes aumentos nos preços dos alimentos, evitando o empobrecimento da população.
A quantidade de trabalhadores desempregados aumentou e colocou o Brasil de volta no mapa da fome.
Imoral e Ilegal
Para se perpetuar no poder, Bolsonaro ataca a democracia e para isso tenta antecipadamente anular o resultado das eleições.
Existem atos de corrupção no governo, com a compra de vacinas contra Covid-19, foram denunciados pela imprensa, enquanto ainda estavam sendo elaborados e executados pelos apoiadores do presidente.
Pau no Guedes
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro prometeu não aumentar os preços dos combustíveis.
Com a atual política econômica a inflação do Brasil se destaca com uma das mais altas do mundo.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no País, fechou o ano de 2021 em 10,06%.
Em 2010, o litro de gasolina custava R$ 2,57, hoje você paga na bomba R$ 8,00.
A disparada dos preços dos alimentos e do gás é responsabilidade do governo.
As políticas de exportação do agronegócio e a composição dos preços dos combústiveis pela Petrobras têm influência no preço do gás de cozinha e dos alimentos.
O projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO) apresentado pela equipe econômica do governo causou o fim da política de valorização do salário-mínimo, que estabelecia aumentos reais para os pisos salariais, que servem de parâmetro para o pagamento de aposentadorias e benefícios assistenciais e trabalhistas.
Educação
Os recursos do governo federal para investimentos em educação e ciência em 2020, 2021 e 2022 foram os mais baixos no Brasil desde os anos 2000.
O MEC tem este ano R$ 3,45 bilhões para investimentos, enquanto o Fundão eleitoral destinado ao financiamento de campanhas nas eleições será de R$ 4,9 bilhões.
Em áudio vazado, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, admitiu que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, repassou verbas do ministério para municípios indicados por pastores.
Era só uma gripezinha
Durante a pandemia, na maioria das vezes sem usar máscara, o presidente optou por negar a maior crise sanitária mundial, para realizar motociatas e andar de jet-sky, sendo exemplo para milhares de brasileiros.
Na esperança de se colocar como o salvador, ele defendeu o tratamento precoce com a prescrição de remédios ineficazes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Bolsonaro demorou para comprar as vacinas, defendendo a “imunidade de rebanho” e com essa esperança muitos brasileiros se descuidaram e morreram.
Rachadinha
Para quem sempre se colocou como bastião da moralidade contra a corrupção, ele encontrou formas de desviar dinheiro público.
O filho é suspeito de promover a rachadinha em seu gabinete, quando era deputado estadual do Rio de Janeiro.
O pai segue nos bastidores agindo para evitar a exposição pública e a investigação das pessoas envolvidas nas rachadinhas.
Na época em que era deputado federal, de 1991 a 2018, o próprio presidente Jair Bolsonaro participava diretamente do esquema ilegal e imoral da rachadinha.
Tudo aos amigos do mito
Mesmo sendo contra o serviço público, o governo por ordem do Bozo contratou três mil militares para atuarem no INSS, enquanto os Correios estão desde 2011 sem ter realizado Concurso Público.
O governo de Jair é o que mais tem representantes das Forças Armadas em cargos públicos, até mesmo dentro dos Correios, recebendo salários de até R$ 46 mil.
Os militares são parte de um grupo de brasileiros com alto poder aquisitivo, para comprovar isso, basta acessar a área de inscrição nos sites das Forças Armadas para verificar a quantidade de benefícios oferecidos a essa casta da nossa sociedade.
Meio-ambiente e cortes
Em relação ao meio ambiente, o desmatamento na Amazônia cresceu 70% e em 2020, os focos de incêndios aumentaram 30%.
Enquanto tudo isso está acontecendo, o governo também cortou R$ 36 bilhões em recursos para a Saúde e R$ 2,7 bilhões foram bloqueados no orçamento do Ministério da Educação.
Fundão e emendas
As eleições estão próximas, ao sancionar o Orçamento da União para 2022, o presidente manteve o valor do fundão e ainda transformou em propina as emendas de relator, pagas pelo governo a deputados e senadores.
Ao decidir quais parlamentares receberão repasses, o processo ocorre sem qualquer transparência, por isso são chamadas de “orçamento secreto”.
Os ecetistas deverão avaliar a trajetória do governo, a corrupção existe, e ocorre nos bastidores do Poder.
Precisamos continuar lutando para salvar os nossos empregos e para que o Brasil não seja negociado para perpetuar o poder do clã Bolsonaro.
Trabalhadores unidos seguem lutando contra as políticas do governo.