Na mesa de negociação os representantes dos Correios apresentaram a proposta de 20% do IPCA acumulado nos últimos 12 meses que não cobre minimamente a inflação do período e isso significa que o reajuste dos salários seria de apenas 2,4%.
Só para se ter uma ideia, no período entre 2019 e 2022, o pão francês subiu 26,64% e nos últimos 12 meses o leite subiu 41,76%.
A inflação do setor de vestuário acumulou uma alta de 16,08% entre maio de 2021 e maio deste ano.
As maiores altas no transporte ocorreram com o óleo diesel (33,39%) e gás veicular (23,90%).
O seguro do automóvel (23,61%) e a gasolina subiu 8,06%
No primeiro semestre houve aumentos também nos artigos de residência (7,09%), educação (6,24%), saúde e cuidados pessoais (5,87%).
E agora, ao sentar para negociar com os trabalhadores a empresa desconsidera a inflação e o lucro obtido pelos Correios.
Em maio deste ano, o Ministério das Comunicações aprovou o reajuste de 9,5579% nas tarifas dos serviços postais e telegráficos nacionais e internacionais.
De acordo com o dirigente Érico Santos a categoria tem convivido com as perdas.
- Esse índice é apenas para o reajuste salarial, a empresa nem atribuiu aumento nos benefícios. O valor proposto pela empresa não supre a inflação e as nossas perdas. Isso também é um ataque ao nosso direito ao vale-alimentação. Além dos cortes já realizados em nosso acordo coletivo como o não pagamento do AADC e o corte do benefício pago aos pais com filhos com necessidades especiais - lembrou Érico.
Vale-alimentação
O governo federal publicou, no dia 28 de março, uma medida provisória que alterou as regras para o pagamento do vale-alimentação e do vale-refeição aos trabalhadores.
O decreto promove mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
Entendendo que muitas vezes o vale acaba sendo utilizado para outros fins, a Medida Provisória do governo muda a maneira como o auxílio alimentação é utilizado.
A direção do Sintect/SC vai lutar por um reajuste justo, acima da inflação, com ganho real.
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Fonte - IBGE
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