Precisamos falar para conseguir ajudar

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave.

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu.

É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema.

Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe. 

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave.

É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

Dados sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. 

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades. 

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres.

No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio.

As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil).

Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

Mundialmente, a taxa de suicídio está diminuindo, com a taxa global diminuindo de 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental.

Mas na Região das Américas, as taxas aumentaram 17% no mesmo período entre 2000 e 2019. 

Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos.

Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio. 

Você pode ajudar

O reconhecimento dos fatores de risco e dos fatores protetores é fundamental e pode ajudar. 

Se você acha que está tendo problemas relacionados à sua saúde mental ou conhece alguém que está passando por alguma dificuldade, procure ajuda.

Encontre ajuda - www.setembroamarelo.com/

Fonte


Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM.

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