O clima de revolta na base é de quem carrega a estatal nas costas e vê seu suor sendo desprezado por uma gestão irresponsável.
Em Araranguá, os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios reunidos no auditório do Sindicato dos Municipários, os ecetistas, com a dignidade de quem constrói a história todos os dias, aprovaram por unanimidade o estado de greve e o indicativo de paralisação para o próximo dia 29/4.
Em pauta, além da paralisação, está a adesão à Marcha das Centrais Sindicais no mesmo dia, exigindo a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000,00 — uma batalha que é, acima de tudo, por justiça social e respeito ao valor do trabalho e o fim da escala 6x1.
Durante a assembleia, conversamos sobre as denúncias de inadimplência da direção da ECT com fornecedores, de atrasos nos pagamentos de aluguéis dos imóveis utilizados pela estatal e, para agravar ainda mais, a revolta com o não repasse aos prestadores de serviços credenciados do Plano de Saúde — apesar dos descontos que continuam a pesar nos contracheques dos trabalhadores mês a mês.
A assembleia também contou com a saudação combativa de Ozair da Silva (Banha), presidente da Central de Movimentos Populares de Santa Catarina e militante do PT de Araranguá, que prestou solidariedade à luta dos ecetistas catarinenses.
A assembleia elegeu ainda os representantes da base de Santa Catarina que irão ao CONREP e ao Encontro de Mulheres, levando as pautas regionais para a construção do novo ACT — uma tarefa de peso, mas que será levada adiante com a força de quem sabe o valor de cada conquista.
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