Brasília sediará na quarta-feira, dia 21/5, a instalação do Comitê Parlamentar em Defesa dos Trabalhadores dos Correios, iniciativa que vem acompanhada de fortes cobranças por parte de trabalhadores quanto à crise financeira pela ECT e que se une ao colapso no atendimento do plano da Postal Saúde.
A ação partiu de lideranças sindicais que responsabilizam as gestões anteriores, mas principalmente, o atual presidente dos Correios, pela má gestão.
De acordo com os representantes dos ecetistas, a má administração comprometeu o funcionamento da empresa, resultando em atrasos no pagamento de benefícios essenciais, como o convênio médico.
Em Joinville, funcionários relataram dificuldades de acesso ao Hospital Dona Helena — um dos principais da região — por falta de cobertura do plano de saúde.
Um dos casos mais emblemáticos é o do dirigente sindical Renato Ramos, que teve uma cirurgia adiada por conta da suspensão do atendimento médico.
“O trabalhador não tem culpa pela falência do plano de saúde. Isso é reflexo direto da má gestão. Precisamos de respostas e de ação urgente”, afirmou o Secretário Geral do Sintect/SC Helio Samuel de Medeiros.
O movimento também reforça que a solução depende da mobilização dos trabalhadores para estarem ao lado do sindicato, incluindo a possibilidade de uma greve geral caso as reivindicações não sejam atendidas.
A instalação do comitê parlamentar em Brasília é vista como um passo importante na busca por medidas concretas para reverter o cenário.
As lideranças sindicais destacam que a crise envolve não apenas a saúde financeira da empresa, mas, principalmente, o bem-estar e a saúde dos trabalhadores.
“É uma situação delicada, mas juntos vamos avançar. A luta é pela dignidade do trabalhador e pela recuperação da empresa com justiça e transparência”, concluiu o dirigente.
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