Ecetistas protestam em Itajaí e entregam documento a Lula pela convocação de concursados dos Correios
Ao cobrar do Governo Federal ações concretas para recuperar os Correios, os ecetistas reafirmam seu papel de defensores da soberania nacional e da dignidade no trabalho.
No último dia 29/5, durante cerimônia oficial com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Porto de Itajaí (SC), dirigentes do Sintect/SC realizaram um ato público em defesa da convocação imediata dos aprovados no concurso público dos Correios.
A mobilização contou com forte presença da categoria ecetista e serviu também como oportunidade para entregar ao presidente um documento detalhado com propostas estruturantes para a valorização da empresa e do serviço postal público.
A principal reivindicação do protesto foi a nomeação dos trabalhadores aprovados no último concurso público da ECT, medida considerada urgente diante do grave déficit de pessoal nas unidades dos Correios em todo o país.
De acordo com a direção sindical, a empresa tem recorrido à terceirização para suprir essa carência, prática que, além de não resolver o problema estrutural, precariza ainda mais as condições de trabalho.
Na ocasião, o sindicato entregou diretamente ao presidente Lula um extenso documento intitulado “Proposta de Reforço Estrutural à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – Correios como eixo de soberania, logística pública e desenvolvimento nacional”.
O texto denuncia o sucateamento da empresa nos últimos anos, propõe investimentos em tecnologia, reestruturação logística, valorização do trabalho e apoio ao Projeto de Lei 1440/2025, que fortalece a atuação pública da ECT no mercado de encomendas internacionais.
A mobilização de Itajaí reforça o compromisso do Sintect/SC com a luta por um serviço postal forte, público e de qualidade, alinhado aos interesses da população brasileira.
Ao cobrar do Governo Federal ações concretas para recuperar os Correios, os ecetistas reafirmam seu papel de defensores da soberania nacional e da dignidade no trabalho.
“Não aceitaremos que a reestruturação da empresa ocorra às custas dos trabalhadores. É preciso diálogo, planejamento e respeito à categoria, que tem demonstrado disposição para reconstruir essa empresa estratégica para o Brasil”, concluiu Medeiros.