A tensão entre trabalhadores e a direção dos Correios aumentou após a empresa apresentar um pacote de ataques que pode desmontar direitos históricos da categoria.
Para retomar o diálogo, os ecetistas são categóricos: as cláusulas do Acordo Coletivo precisam ser mantidas na íntegra, sem retirada de direitos.
Entre as reivindicações centrais estão:
- Reajuste salarial e de benefícios com retroativo imediato
- Plano de saúde em condições reais de uso;
- Garantia de que nenhuma Unidade será fechada.
- E que não ocorra nenhuma demissão.
Enquanto isso, a direção da ECT apresentou um conjunto de propostas que acendem o alerta vermelho na categoria:
- Fim do Vale Extra;
- Redução do adicional de férias de 70%;
- Plano de Saúde sem a ECT como mantenedora;
- Não expansão da entrega matutina;
- Implementação do sistema de distritamento sem convocação dos aprovados do concurso público.
A empresa deve apresentar a proposta econômica nesta quarta-feira, 10 de dezembro, o que deve intensificar ainda mais o clima de mobilização.
Diante das ameaças, dirigentes do Sintect/SC percorrem as Unidades dos Correios em todas as regiões do estado, reforçando a necessidade de união e participação nas decisões coletivas.
A entidade convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras para a assembleia no dia 16 de dezembro, terça-feira, às 19h, na sede da ARCO, em Florianópolis, onde serão definidos os próximos passos da luta — incluindo a deflagração da greve.
A mobilização cresce, e a categoria reafirma: direito não se retira, se defende.
Comfira a fala do dirigente do Sintect/SC Érico Santos que está em Brasília participando da mesa de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho.
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